A aldeia sob liderança do Cacique Ivo, situada a 100 km de Sapezal pela antiga BR 364, em direção a Tangará da Serra, encontra-se dentro da Reserva Indígena, às margens do Balneário Rio Sacre. Este local misterioso e encantador é repleto de histórias.

Somos um povo nativo, nossa aldeia está localizada às margens do Rio Sacre, ao lado da cachoeira Salto da Mulher. Desenvolvemos atividades de Etno e Eco Turismo.
A aldeia é um dos pontos turísticos da Rota Parecis e do Pareci. Convidamos todos a conhecer nossas atrações turísticas, onde podem apreciar as belezas naturais e desfrutar de uma excelente convivência conosco. “Além de proporcionar emprego e renda para os meus familiares, podemos oferecer essa oportunidade também para parentes de outras aldeias. No acesso à cachoeira, temos cinco quiosques produzidos por um parente de outra região, além de adereços como arco e flecha, cestas e cocar.
O projeto também movimenta a economia dos municípios vizinhos, como Sapezal e Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis. “Muitos visitantes de outros estados se hospedam em hotéis parceiros nossos, então todos se beneficiam.”
Durante a época de seca, entre os meses de abril e outubro, a procura pelo turismo na região aumenta. Na aldeia Rio Sacre, as visitas ocorrem de terça-feira a domingo, com maior movimento nos finais de semana.
Nossa cultura não será fragilizada com esse trabalho, pelo contrário. Através do etnoturismo, estamos quebrando barreiras e preconceitos que muitas pessoas têm sobre os índios. Vamos mostrar que somos contemporâneos, inseridos na era digital e na globalização. Isso fortalece nossa cultura”, destaca o cacique Ivo.

O potencial turístico do Balneário Rio Sacre, onde está localizado o destino Parecis Eco e Etnoturismo, oferece diversas atrações turísticas, como área de contemplação da cachoeira, flutuação e turismo de vivência, entre outros. Dentro deste contexto, são desenvolvidos aspectos econômicos, culturais, ambientais, sociais e políticos.
É através deste projeto que podemos romper os paradigmas e mostrar para a sociedade o indígena contemporâneo do século XXI, inserido na era digital e no mundo globalizado, com os seguintes lemas: protagonismo, autonomia, independência econômica.